O que me prendeu imediatamente em “Climates” (2006) de Nuri Bilge Ceylan foi a composição fotográfica de cada plano. Cada momento parece orquestrado de forma exímia e o realizador deixa que viajemos em cada composição com um tempo raro no cinema de hoje. Descobri mais tarde que o realizador é um fabuloso fotógrafo (ora cliquem lá no link e descubram o trabalho do senhor) e que ganhou o prémio de melhor realização em Cannes pelo seu novo filme “Three Monkeys” (2008).
A história de “Climates” corre em segundo plano num filme onde o que conta é o que fica por dizer, o que o espectador preenche na longevidade do silêncio e das paisagens absolutamente fabulosas da Turquia. Uma produção familiar (o realizador e a sua mulher Ebru Ceylan são os actores principais do filme) sobre uma relação adulta num momento frágil, este é um momento raro de beleza cinéfila que ninguém devia perder. Acredito que este é um daqueles que se ama ou se odeia, mas os melhores são sempre assim.
E é urgente agarrar tudo o que este senhor já fez, se for metade do que “Climates” fez, já me dou por satisfeito. E é curioso que continuo a descobrir coisas que já se passaram há anos, o mundo anda depressa demais, abrandem lá isto se faz favor.
planiei muito o reviver da noite do dia de 12 de Abril. planiei vê-lo com amigas, planiei vê-la com a mãe ou com a irmã no dia em que chegasse. até que hoje fui buscar aos correios a encomenda vinda da fnac, e voltei a correr para casa (sim, a correr mesmo) com a ansiedade de voltar a ver tudo aquilo. e vi-o da maneira que menos esperava. sozinha, no sofázinho da sala, e com o aquecedor aceso. acho que na hora e tal que estive ali sentada, o meu pé esteve a bater a todo o momento. fazer a figura de parva que fiz, ao estar lá uma hora e tal antes de chegar alguém, sentada nas escadas do coliseu, apesar de ter corrido muito para conseguir chegar à primeira fila, tudo valeu a pena. porque todos os segundos daquele dvd são bons de recordar. toda a explosão de alegria, sonhos, sorrisos, lágrimas, saltos, pulos, berros, gozos, tudo valeu a pena! adorei David. tudo se transformou numa noite inesquecivel tanto para ti como para nós. parabéns, mais uma vez. *
...desejava poder esquecer-me do Mundo, mas ele é tão decidido em me lembrar que sou Dele... Da reflexão sobre o vídeo, destaco duas coisas importantes: o tempo a misericordia Dentro delas emergem + importantes: a simplicidade a magnitude
Bem-vindos ao Mundo, donos e escravos.Palavra e Silêncio.
O concerto ontem na fnac do colombo foi simplesmente genial! Já se suspeitava que alguma coisa de estranho se ia passar (os seguranças da fnac não paravam de abrir espaço lá pelo corredor de segurança - cheguei a pensar que o fato de astronauta fizesse nova aparição! lol), e quando se começaram a ouvir os Mariachis... fiquei de boca aberta! Agora já sabes... em qualquer concerto que vás, eles têm de ir também! :D Os arranjos que fizeram para adaptar as músicas estavam fantásticos...
Quanto ao belo do autógrafo, infelizmente teve de esperar para outra oportunidade... que isto de se ter o pé ainda a recuperar de uma entorse fez com que após quase 2h de espera tivesse de desistir :( Mas outras alturas virão!
Ainda hoje vou tentar espreitar o dvd... o estudo ficará para depois! ahaha ;)
vou daqui a pouco ver o dvd, que chegou finalmente pelo correio :D vou recordar tudo aquilo que se passou naquela casa, onde os teus e os nossos sonhos se tranformaram em realidade (: ali sonhou-se a cores! *
Acabei de chegar da FNAC do Colombo, onde assisti à apresentação do teu DVD. Tenho de te confessar que estou desiludido. Então tu mostras o Legal Warning, o logotipo da Universal e esqueces de demonstrar como se ejectava o CD e desligava o aparelho? Grande falha, jove...
"E é curioso que continuo a descobrir coisas que já se passaram há anos, o mundo anda depressa demais, abrandem lá isto se faz favor."
Hoje eu e o "processo criativo" estamos mal, não nos falamos. Ele disse que eu estava a exigir de mais dele, não o compreendo. Se há alguém aqui que devia estar chateada era eu, por ele estar a fazer-se tão difícil.
Ando há já 3 semanas a tentar desencantar uma ideia para a minha curta da Prova de Aptidão Artística...e nada. E ao mesmo tempo, uma mistura de tanto.
Estou a uma noite de ser filmada a apresentar a sugestão de projecto. Talvez o meu silêncio em frente à câmara converta tudo o que quero dizer e ao mesmo tempo desconheço em formato DV.
O moleskine na mesa de cabeceira está garatujado.Tenho tentado riscá-lo com linhas de pensamento que me levem até ao "Antigamente é que era bom", o tema do projecto.
Chegou o momento de dar de mim o que sei que tenho mas que não conheço. E é tão tão difícil.E é tão tão frustrante. E há pessoas nas quais parece que tudo isto flui tão naturalmente..
.. Foi então que neste redemoinho de stress, fome e sono, e enquanto punha gelo na minha rótula desviada, li esta frase no blog. Mais uma pro Moleskine. Mas esta pôs de facto aqui o que está dentro da caixinha a carburar...obrigada. Vou ver se o sono me ajuda a pensar porque tenho andado a dever umas boas horas à almofada!
Cumprimentos sonâmbulos,
Sara Oliveira
Ahh!E aconselho vivamente a comer o bolo de chocolate dos 10 anos da Fnac do Norteshopping amanhã. O de hoje estava uma maravilha!